O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) aposta em Inteligência Artificial para agilizar processos junto as comarcas. A corte piauiense lançou, nesta terça-feira (5), o projeto JuLIA (Justiça AuxiLiada por Inteligência Artificial), que vai agilizar os pedidos de medidas protetivas solicitadas por mulheres em situação de violência doméstica. Trata-se de uma Inteligência Artificial desenvolvida pela Opala Lab, laboratório de Inovação do Tribunal de Justiça.
O novo sistema vai funcionar da seguinte forma: o delegado protocola o pedido de medida protetiva, cai no sistema do TJ (PJe) e o juiz da Vara vai receber uma mensagem via WhatsApp informando: “Senhor juiz, nova medida protetiva é protocolada em sua unidade, verifique, analise e decida”. Com a mensagem, terá que dar prioridade absoluta.
“Em um contexto em que a violência doméstica ocorre em ciclos e a resposta do Poder Judiciário precisa ser ágil, o JuLIA Notify surge como uma ferramenta indispensável”, afirmou o desembargador José Wilson Ferreira de Araújo Júnior, supervisor do Laboratório de Inovação do TJ, Opala Lab.
Para o desembargador, o objetivo do projeto é priorizar as análises de medidas protetivas, sensibilizar a sociedade para denunciar crimes contra a mulher e provocar o Poder Público a agir de forma eficaz no combate à violência doméstica.
O JuLIA Notify não apenas notifica os magistrados e servidores sobre novos casos de medidas protetivas, mas também estimula a sociedade a denunciar crimes contra a mulher. Trata-se de um passo fundamental na direção de uma justiça mais ágil, eficaz e sensível às necessidades das vítimas de violência doméstica.
Para o corregedor-geral da Justiça, desembargador Olímpio Galvão, a nova ferramenta desenvolvida pelo Judiciário piauiense auxilia na promoção da igualdade de gênero e o combate à violência contra a mulher.
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Fonte: Portal Cidade Verde, com adaptações
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