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STF anula Revisão da Vida Toda das aposentadorias do INSS


Foto: Antonio Molina - Folhapress

O recente julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) trouxe um importante debate sobre a revisão da vida toda das aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O ministro Alexandre de Moraes destacou este julgamento após um recurso que, na prática, inviabilizava a aplicação da revisão.


Até o momento, quatro ministros, incluindo o relator Nunes Marques, votaram contra o recurso. Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia acompanharam o voto do relator. Moraes, que inicialmente liderou a tese favorável à revisão, solicitou destaque no julgamento. Por que a revisão da Vida Toda é importante?

A revisão da vida toda é um mecanismo que permite que todas as contribuições previdenciárias dos trabalhadores ao INSS, feitas antes de julho de 1994, sejam consideradas no cálculo das aposentadorias.


Tal revisão pode aumentar significativamente os rendimentos de diversos aposentados.


Em 2022, o plenário do STF havia decidido que essa revisão era constitucional. Isso trouxe esperanças para muitos aposentados que esperavam um aumento em seus benefícios ao incluir todas suas contribuições no cálculo.


Entretanto, a situação mudou radicalmente após uma nova decisão em março.


O que os recursos apresentados alegam?

Dois recursos foram apresentados ao STF por instituições ligadas aos trabalhadores.


O Instituto de Estudos Previdenciários (Ieprev) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) entraram com embargos de declaração, argumentando que o julgamento original da revisão da vida toda não foi considerado corretamente. Como isso afeta os aposentados do INSS?

O impacto dessa decisão sobre os aposentados pode ser significativo. Analisando o histórico, em 2022, o STF determinou que a revisão da vida toda era válida e constitucional. Ainda assim, a decisão ficou pendente, aguardando a análise de recursos do governo federal.


Em março, antes de finalizar esse recurso, o STF decidiu enfrentar outras ações que questionavam mudanças no sistema previdenciário, promovidas pela reforma da Previdência de 1999, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. A decisão dessa análise estabeleceu que os segurados não podem optar pela regra mais benéfica para si mesmos. A decisão dessa análise estabeleceu que os segurados não podem optar pela regra mais benéfica para si mesmos.


A partir da nova decisão, os segurados do INSS não poderão escolher o regime mais benéfico para suas aposentadorias. Com isso, a revisão da vida toda fica prejudicada, pois os aposentados terão que seguir obrigatoriamente as regras do fator previdenciário, mesmo que menos vantajosas.


Ainda há esperança de novas ações e recursos que possam reverter essa situação?


Essa é uma questão que ainda está em aberto e dependerá dos próximos passos judiciais. O que é certo é que essa decisão trouxe muitas incertezas para os aposentados que esperavam contar com a revisão para aumentar seus benefícios.


As instituições defensoras dos direitos previdenciários prometem continuar a luta pela revisão da vida toda, buscando novas estratégias jurídicas para reverter a atual situação. ----- Fonte: O Antagonista

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