Roberto Hidasi
A agricultura precisa ser sinônimo de preservação da saúde do solo, das pessoas e menor impacto ambiental. Cada vez mais, o segmento de insumos agrícolas vem buscando tecnologias que permitam o avanço da produção de alimentos, em sintonia com política de meio ambiente, responsabilidade social e governança.
O termo ESG está totalmente relacionado aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pelo Pacto Global, iniciativa que envolve a ONU e várias entidades internacionais. Investidores e consumidores estão cada vez mais atentos à real prática do respeito ao meio ambiente por parte de diversas empresas, principalmente as do agronegócio, setor que tem sido o motor da economia brasileira.
A sustentabilidade entrou definitivamente na agenda de todas as atividades econômicas e a implantação de práticas que abrigam os critérios ESG é um imperativo, elevado ao grau de urgência pelas mudanças do clima que vivemos nas últimas décadas.
O desafio é como nos aproximar de maneira efetiva da população, mostrando o que o Brasil já tem de práticas sustentáveis, mas pode avançar muito mais nesta direção. E a prática de uma agricultura sustentável não é mais uma alternativa, mas sim uma necessidade para quem quer permanecer no negócio, que possibilita construir crescimento econômico com melhorias nos planos ambiental e social.
O agro brasileiro pode e deve desempenhar sua capacidade de produzir alimentos, fibras e energia em qualidade e quantidade. Além de atrair mais investimentos, agricultores que cumprem com os critérios ESG são melhores vistos à perspectiva do mercado.
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Advogado Ambientalista
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