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Pedido de recuperação judicial da Gol será avaliado pela Justiça norte-americana


avião da gol pintado com as cores do brasil
Foto: Divulgação/Gol

Terá início nesta segunda-feira (29), no Tribunal de Falências do Distrito Sul de Nova York, a avaliação do pedido de recuperação judicial da Gol Linhas Aéreas, no qual a empresa brasileira requer a liberação de um financiamento de US$ 950 milhões (cerca de R$ 4,6 bilhões).

 

Nos Estados Unidos, o procedimento chama-se Chapter 11 e guarda muitas semelhanças com o instrumento brasileiro da recuperação judicial. Para ter seu acesso deferido, a Gol afirmou que tem garantido um financiamento oriundo de acionistas do Abra Group – que controla, além da companhia aérea brasileira, a colombiana Avianca.

 

A audiência desta segunda-feira é primeira marcada pela Justiça norte-americana para tratar sobre o processo de recuperação judicial da Gol, formalizado às autoridades judiciárias dos Estados Unidos no último dia 25.

 

A recuperação judicial – e o Chapter 11 – objetivam, basicamente, evitar que uma empresa vá à falência. O espectro de ajuda alcança não apenas os donos do empreendimento, mas também busca impedir que funcionários fiquem sem emprego, que consumidores percam a oferta de serviço ou produto e que o Estado perca arrecadação.

 

Por que nos EUA? Causa curiosidade o fato de a Gol – uma empresa brasileira – ter optado por pedir recuperação judicial em outro país. A resposta está em vários fatores da Justiça norte-americana: melhores oportunidades de financiamento, vantagens práticas como a proximidade com alguns dos principais credores, além de maior eficácia e transparência no processo.

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